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Tipos de Residência em Veterinária – NAVE Residências #4

Olá Tripulantes do NAVE, tudo bem? Nesse vídeo nós vamos falar sobre os tipos de residência em veterinária. Basicamente nós tempos os programas de treinamento específicos de cada área e outros que misturam duas, três áreas diferentes, chamados generalistas ou abrangentes.

Os programas específicos vão proporcionar treinamento apenas para aquela área escolhida. Então, no nosso caso da anestesiologia, você vai focar todo o seu tempo nas atividades dessa área, ou seja, anestesiar cão, gato, cavalo, bovino, suíno, pets exóticos dentre outros animais. Também vai desenvolver habilidades em estabilização do paciente, controle da dor terapia intensiva; todas áreas correlatas à anestesiologia.

Por outro lado, nós temos os programas generalistas ou abrangentes. Nesse caso, o mais comum é temos programas que unem “clínica cirúrgica e anestesia de cães e gatos” ou “clínica cirúrgica e anestesia de equinos / ruminantes”, ou mesmo clínica médica e cirúrgica de uma espécie X ou Y. Geralmente são programas que se conversam, ou pelas áreas ou pela espécies.

Há ainda programas mais abrangentes ainda e podem envolver clínica, cirurgia, anestesia, imagem, laboratório clínico, patologia dentre outros. Nesses casos, provavelmente há um rodízio semanal ou mensal em cada área. Isso pode durar o curso todo, mas também pode ocorrer apenas no primeiro ano, sendo que no segundo ano o residente é direcionado para uma área específica, geralmente a que ele gostou mais.


Qual o melhor tipo de residência em veterinária?

Na verdade, não há “o melhor tipo”. Temos que lembrar que há vantagens e desvantagens de cada sistema.

Os programas de apenas uma área, chamados puros, são indicados para quem já sabe qual área quer seguir. Isso porque o residente vai ficar um, dois anos apenas se desenvolvendo numa área específica. Isso é ótimo, mas, obviamente, o profissional vai perdendo habilidade em outras áreas que talvez ele também tivesse interesse, como cirurgia ou clínica por exemplo. Outro ponto importante é se a pessoa não gosta, de jeito nenhum, de uma espécie X. Ela provavelmente vai ter que trabalhar um pouco com isso…

Já os programas generalistas são indicados para pessoas que estão em dúvida no que querem se especializar. Por vezes o recém graduado não sabe se quer seguir na cirurgia, anestesia, clínica… Então é melhor procurar um programa que forneça uma formação mais básica, generalista, mas que ajude o profissional a decidir melhor que área seguir. Mas isso passa a ser uma desvantagem para os que já gostam de uma área específica, pois o residente vai “perder tempo” com outras áreas e também poderia se especializar melhor numa área, mas isso talvez não ocorra pois ele deve desenvolver atividades em todas as outras.


Qual tipo de Residência escolher?

A decisão é só sua nesse ponto. Você precisa analisar se já tem uma área específica ou ainda está confuso. Por isso, o quanto antes o aluno de graduação puder fazer estágios, para avaliar como que realmente é aquela especialidade “fora da sala de aula”, melhor. Conversar com residentes ou outros profissionais que já atuam na área a mais tempo também ajuda a entender como que será essa especialidade, quando você terminar a residência.

Agora é escolher, estudar e torcer para passar!


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