Intubação em gatos
Parece difícil mas não é! Há pouco mais de 15 anos os gatos não eram intubados durante a anestesia. Na verdade eles eram submetidos basicamente à anestesia dissociativa, para qualquer tipo de procedimento cirúrgico. Um dos motivos da época era a “dificuldade” em intubar gatos. Na verdade é o mesmo procedimento de cães, porém, um pouco mais delicado.
Alguns detalhes devem ser atentados para a intubação em gatos. Primeiro, é altamente recomendável que o animal esteja em plano anestésico adequado, com ausência de reflexo laringotraqueal. Isso, pois a intubação pode estimular o reflexo e, nesse caso, promover laringoespasmo. Há fechamento das aritenoides, dificultando a intubação. Um pouco diferente do cão, no gato é imperativo utilizar laringoscópio com boa iluminação, mas sempre evitando encostar a lâmina na glote. A instilação de lidocaína (via seringa ou spray) é importante, a fim de dessensibilizar a região, mas cuidado para não promover intoxicação no paciente. Ainda, é muito interessante utilizarmos um guia de introdução, de metal ou haste plástica rígida, a qual é colocada dentro da sonda para facilitar a intubação. Após o acesso, remover o guia.
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